terça-feira, 11 de outubro de 2011

NO FUTURO

A tristeza, o luto e o rancor
São o fruto deixado pelo presente
A paz, a justiça e o amor
Desapareceram da memória desta gente

O frio, a fome e a agonia
Serão coisas presentes no futuro
Mas mesmo assim vivendo noite e dia
Continuarei buscando o que procuro

As nuvens de gáz poluente
Que pairam por todos os lados
Absorvem os sentidos da gente
E deixam-nos ficar agoniados

O cheiro nauseabundo que nos rodeia
Enquanto vasculhamos num caixote
Transparece como uma clara idéia
E descarrega na força de um garrote

E mesmo que assim não se pressinta
Nesta maldita ânsia de viver
O destino prega-nos a finta
E torna-a numa ânsia de morrer

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